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Auditoria Interna 2ª edição

Auditoria Interna – Manual Prático para Auditores Internos
Pinheiro, Joaquim Leite
A obra presente é, como o seu nome indica, um manual prático, mas com um atributo muito especial: o de estar orientado para a Auditoria Operacional com uma abordagem proactiva. Os tempos, como em tudo na vida, evoluem, e com eles tem evoluído também a própria Auditoria Interna. Contudo, no que respeita à Auditoria Operacional, desde que com orientação à proactividade, as mudanças apenas têm servido para acentuar o seu cariz. Não devemos ignorar que a melhor auditoria para que de forma clara se possa aquilatar a eficiência e eficácia da gestão, enquanto contribui também para a prevenção de situações que configurem alguma fragilidade do controlo interno, é a operacional, pelas suas características muito peculiares

Continue Reading Maio 21, 2010 at 2:39 pm 1 comentário

OIVAI – O Inegável Valor da Auditoria Interna

 

The Sarbanes-Oxley Act (SOX) e as directivas da SEC (Securities Exchange Commission) forçaram as empresas a reforçar e a apoiarem a função auditoria, interna e externa, e obrigou a uma maior publicitação para o mercado das boas práticas utilizadas, visando credibilizar a informação disponibilizada aos accionistas e aos investidores, ou seja, de um modo geral aos mercados (Stakeholders).

Para isso, dois princípios comportamentais, são essenciais para alcançar o sucesso:

Transparência – as empresas devem fornecer aos accionistas (shareholders), investidores (stakeholders), fornecedores, clientes e empregados informação adequada e relevante para permitir a tomada de decisões. No entanto, não basta divulgar a informação, mas assumir que são adoptados, na construção da informação, os princípios comunmente aceites pelas organizações internacionais e que a empresa tem uma cultura de gestão que passa, essencialmente, pela existência da função auditoria e pelo comportamento proactivo perante o mercado e entidades reguladoras.

Integridade – as pessoas que interagem na empresa e no relacionamento com os diversos agentes, com especial relevância para a gestão de topo, devem revelar comportamentos éticos, uma vez que o mercado avalia actos e comportamentos e não meramente discursos de circunstância ou palavras predefinidas nas conferências de imprensa ou nos Press Releases divulgados. A existência de auditoria interna, sustentada num enquadramento adequado e na integridade dos auditores, é um dos factores mais importantes para ajudar a credibilizar e a restaurar a confiança. E, neste contexto o papel da Auditoria Externa é extremamente relevante, sendo fundamental uma cooperação com a Auditoria Interna, de modo que os relatórios sobre a informação sejam fidedignos e transmitam valor ao mercado.

A auditoria interna, deverá saber aproveitar o momento para redesenhar o modo de funcionamento (fazer a sua pró+pria reengenharia) que passa, essencialmente, por desenvolver um plano de acções baseado numa avaliação prévia dos riscos, melhorar o seu nível de reporte (Gestão de topo e Audit Committee), aproveitar as sinergias com a auditoria externa e implementar uma cultura ética de desempenho capaz de responder aos novos desafios: um poderoso instrumento da gestão para mitigar os riscos negativos e contribuir para um desempenho excelente, fornecer valor accionista e ajudar a comprometer todos os colaboradores nos objectivos estratégicos da empresa.

No mundo actual, os recursos são cada vez mais escassos, e o mesmo acontece na auditoria: não é aceitável o desperdício de recursos, pelo que a colaboração entre as auditorias, apesar das funções específicas de cada uma, deverá tender para a optimização e deverá ser baseada em confiança mútua e respeito pela diversidade de competências. A auditoria interna deverá traçar uma linha de orientação estratégica, que deverá passar pela actuação inteligente dos auditores (API – auditores profissionalmente inteligentes), pela utilização das melhores práticas (best practices) do sector, pela busca da melhor solução em parceria com os gestores operacionais e, no caso da informação disponibilizada ao mercado, colaborando com a auditoria externa.

Para isso é extremamente crucial, que as empresas implementem uma cultura de responsabilidade, princípios de boa governação (corporate governance) e que se apoiem, para atingir tal desiderato, na função auditoria – externa e interna.

Alguns princípios nesta matéria a relevar, alguns dos quais previstos no The Sarbannes-Oxley Act:

    Separação do papel de Chairman e Chief Executive Officer;

    Implementação de Comissões específicas, designadamente a Comissão de Auditoria (ver principais responsabilidades no quadro anexo);

    Focalizar as acções de auditoria interna no sistema de informação financeiro/contabilístico tendo conta a máxima existente: a realização de um custo visa a geração de um proveito ou não deve existir um custo que não tenha um fluxo de proveito associado;

    Aplicação de princípios contabilísticos prudentes, designadamente aplicar o princípio de contabilização das responsabilidades por stock options;

    Mudança do paradigma da auditoria interna, mais responsabilidade e melhor reporte;

     Reforçar os princípios de controlo interno, que passa pela identificação dos processos e respectivos riscos negativos;

    Reforçar a responsabilidade da auditoria externa e não adjudicar trabalhos de consultoria;

    Implementar um sistema de incentivos do desempenho, baseado em princípios de equidade, visando uma forte cultura ética e de responsabilidade social;

    Criar um clima de partilha da informação, visando a melhoria do grau de satisfação dos clientes, em todas as vertentes e adoptando uma política de transparência na resolução das reclamações;

    Implementar uma cultura de responsabilidade social com observância das políticas ambientais e respeito pela comunidade;

    Adoptar procedimentos de auto controlo no seio da empresa (Control Self Assessment), com avaliação periódica e adopção de medidas correctivas;

    Criar uma cultura de gestão do risco e um sistema de informação que forneça os alertas necessários aos operacionais, em tempo oportuno, em busca de melhores soluções para os ultrapassar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Julho 3, 2008 at 6:25 pm Deixe um comentário

Prefácio Livro Auditoria Interna

Pode consultar em http://www.webboom.pt/ficha.asp?ID=171492

 

Sinopse-Prefácio

A obra presente é como o seu nome indica, um Manual Prático para a Auditoria Interna, com um atributo muito especial: o de estar orientado para a Auditoria Operacional com uma abordagem proactiva.

Os tempos, como em tudo na vida, evoluem e com eles tem evoluído também a própria Auditoria Interna. Contudo, no que respeita à Auditoria Operacional, desde que com orientação à proactividade, as mudanças apenas têm servido para acentuar o seu cariz.
Não devemos ignorar que a melhor auditoria para que de forma clara se possa aquilatar a eficiência e eficácia da gestão, enquanto contribui também para a prevenção de situações que configurem alguma fragilidade do controlo interno, é a operacional, pelas suas características muito peculiares.

Estarei até tentado em dizer, que a Auditoria Operacional reveste-se de aspectos que permitem uma abrangência que outro tipo de auditoria não tem. Quando exercida com sabedoria e competência, actua transversalmente a toda a organização, sem descurar o necessário aprofundamento, bem como a densidade.
Uma outra vantagem deste tipo de auditoria é a de permitir o seu exercício em parceria com acções de Auditoria Externa, potenciando, por essa via, a eficácia dos resultados apresentados por ambas e, consequentemente, trazendo benefícios acrescidos à organização.

Por todas estas razões e muitas outras que haveria para dizer, recomendo este livro não só aos profissionais de auditoria, mas também a todos os que nos seus diferentes “métiers” têm algo a ver, directa ou indirectamente, com a avaliação do controlo interno nas organizações.
Conheço o Autor do livro há já bastantes anos e durante mais de um decénio trabalhámos juntos.
Também por isso, posso falar da natural aliança entre conhecimentos teóricos, sempre actualizados, e a “endurance” da sua prática quotidiana, com desafios profissionais sempre sérios e exigentes.
Como se isso não fosse já suficiente, o Autor tem sido, desde a sua fundação, o editor da revista trimestral AUDITORIA INTERNA, órgão oficial do IPAI- Instituto Português de Auditoria Interna, desempenho que tem levado a cabo com muita competência e dedicação.
Devo acrescentar que muito embora a maior parte da experiência do Autor tenha sido passada na área das telecomunicações, não é difícil extrapolar para quaisquer outros tipos de actividade, todo o acervo de experiência que entretanto foi colhendo.

Por último, o meu desejo sincero, que este Manual Prático de Auditoria tenha a aceitação que merece e possa contribuir para o aperfeiçoamento dos Auditores Internos, dos Gestores, dos profissionais destas áreas em geral e, consequentemente, para a melhoria da Auditoria Interna do nosso País.
Manuel Marques Barreiro

Maio 25, 2008 at 6:52 pm Deixe um comentário


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